O que é glaucoma pigmentar? Quais as causas? Como tratar?

O que é glaucoma pigmentar? Quais as causas? Como tratar?

O glaucoma pigmentar é uma doença que afeta o nervo óptico e pode levar à perda da visão de forma definitiva.

Esse tipo de glaucoma leva esse nome devido ao fato de que ele ocorre por causa da liberação de pigmentos da íris que se acumulam e alteram a drenagem do humor aquoso. O resultado é o aumento da pressão intraocular e consequentes danos no nervo óptico.

Primeiramente, vamos falar um pouco mais sobre o glaucoma e em seguida iremos nos aprofundar no glaucoma pigmentar.

Tudo sobre o Glaucoma

Glaucoma é o termo usado para designar as doenças que afetam o nervo óptico e podem causar cegueira. Várias condições podem danificar as células nervosas ópticas. Por isso, há diversos tipos de glaucoma.

Vale ressaltar que o glaucoma não é uma doença que atinge só idosos. Essa patologia pode afetar bebês, crianças, jovens, adultos e idosos. Contudo, algumas causas estão relacionadas à idade e outras à genética, por exemplo.

Outro ponto é que o glaucoma pode ser primário ou secundário. O primeiro é aquele cuja causa é desconhecida e o secundário é aquele cuja causa pode ser identificada.

Glaucoma Pigmentar

O glaucoma pigmentar é secundário, já que sua causa é passível de ser identificada. A origem está relacionada à liberação de pigmentos da íris, que é a parte colorida dos olhos.

A íris se localiza na chamada câmara posterior do olho, ou seja, na parte de trás do globo ocular. É nessa região que se encontra a malha trabecular. Trata-se de um tecido poroso pelo qual o humor aquoso é drenado.

O humor aquoso é o líquido que preenche o globo ocular com a finalidade de manter o formato arredondado dos olhos. Esse líquido é produzido e drenado constantemente para assegurar o controle da pressão intraocular (PIO).

O glaucoma pigmentar ocorre quando os pigmentos da íris são liberados e se acumulam, obstruindo a malha trabecular. A partir desse processo, a drenagem do humor aquoso é prejudicada. Como resultado, a PIO aumenta e começa a danificar o nervo óptico.

Grupo e Fatores de Risco

O glaucoma pigmentar é mais prevalente em homens jovens, entre 30 e 50 anos. Além disso, a miopia é um importante fator de risco.

O glaucoma pigmentar está ligado à síndrome da dispersão pigmentar, que como falamos acima, é a liberação de pigmentos da íris na parte posterior do globo ocular.

Essa síndrome é relativamente comum entre homens jovens e míopes. A prevalência é de 2,5% da população em geral. Uma das hipóteses é que a síndrome está ligada a um formato mais côncavo da íris. Isso, por sua vez, causa fricção do local em que se encontram os pigmentos, causando sua liberação.

Portanto, o principal fator de risco para desenvolver o glaucoma pigmentar é ter o diagnóstico da síndrome de dispersão pigmentar.

Estima-se que a probabilidade de desenvolver o glaucoma pigmentar nessa população é de 10% após 5 anos do diagnóstico e esse risco aumenta com o passar dos anos e pode chegar a 50%.

Sinais e sintomas silenciosos

Infelizmente, o glaucoma é uma doença silenciosa. Em outras palavras: a pessoa não tem nenhuma manifestação na fase inicial da doença.

Dessa maneira, o diagnóstico costuma ocorrer quando a pessoa já percebe alguma alteração no seu campo visual.

Prevenção

A melhor maneira de prevenir qualquer tipo de glaucoma é realizar um check up oftalmológico regularmente. As consultas devem ser mais regulares quando a pessoa tem erros refrativos, como a miopia e outras doenças oculares.

No caso do glaucoma pigmentar, é importante descobrir se há casos na família e realizar o controle da miopia por meio dos exames oftalmológicos de rotina.

Durante as consultas, por exemplo, o oftalmologista pode analisar se há indícios de uma possível dispersão pigmentar.

Como é o tratamento?

Felizmente, o glaucoma é uma doença que pode ser controlada. A perda completa da visão ocorre em 5% dos casos em geral, mas pode variar de acordo com a fase da doença no momento do diagnóstico.

O glaucoma pigmentar deve ser tratado, preferencialmente, por meio de cirurgias a laser, como a iridotomia e a trabeculoplastia. O objetivo é controlar a pressão intraocular para impedir novos danos no nervo óptico.

Por fim, os danos são irreversíveis. Portanto, o tratamento não vai recuperar a perda visual, como já foi citado, o tratamento impede a progressão da doença.

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