Glaucoma e olho seco: Quais os sintomas? Como tratar?
Primeiramente, é bom dizer que o glaucoma e o olho seco possuem uma relação íntima. Isso porque o uso dos colírios para regular a pressão intraocular (PIO), principal causa do glaucoma, aumenta o risco de desenvolver o olho seco.
Antes de mais nada, é importante reforçar que glaucoma é o nome dado a uma série de condições que causam danos permanentes no nervo óptico. A principal consequência é a perda da visão.
O olho seco, cujo nome médico é ceratoconjuntivite seca, atinge de 8 a 30% da população em geral, acima dos 40 anos. Porém, a prevalência em quem tem glaucoma pode chegar a quase 60%.
Em outras palavras e de maneira simplificada, o principal tratamento do glaucoma é o uso de colírios.
Por outro lado, esses medicamentos afetam a saúde das lágrimas e levam ao olho seco.
Como os colírios afetam os olhos?
Apesar da importância dos colírios para o tratamento do glaucoma, como todo medicamento, eles apresentam efeitos colaterais.
Os colírios contêm em sua composição conservantes e outras substâncias que mudam a estrutura das células.
O uso prolongado dos colírios leva a anormalidades no filme lacrimal (lágrimas) e causam uma inflamação crônica na superfície ocular. A consequência é o desenvolvimento do olho seco.
Quais os sintomas do olho seco?
Em geral, o olho seco pode causar ardência ocular, irritação, coceira, vermelhidão e a famosa sensação de areia nos olhos.
Contudo, alguns estudos mostraram que em pessoas com glaucoma, o olho seco pode também piorar a visão.
Na prática, o olho seco pode dificultar as atividades da vida diária, como ler, dirigir, ver TV, usar o celular etc.
Um outro problema preocupante é que como o olho fica seco, a concentração do colírio na superfície ocular aumenta, podendo causar ainda mais desconforto para o paciente.
O que pode substituir o colírio no tratamento do glaucoma?
O uso de colírios no tratamento do glaucoma é uma estratégia importantíssima. Mas, uma vez que os médicos conhecem o risco do olho seco relacionado ao glaucoma, é possível adotar alguns cuidados.
O ideal é prescrever colírios sem conservantes. Outra estratégia é optar por procedimentos minimamente invasivos, como a trabeculoplastia seletiva a laser (SLT) ou ainda a implantação dos stents para tratar o glaucoma, no lugar dos colírios.
Essas estratégias podem ser adotadas logo no início do tratamento, porém nem todos os casos de glaucoma terão a indicação cirúrgica.
Como o olho seco é tratado?
Atualmente, a luz intensa pulsada é um dos tratamentos mais efetivos para o olho seco. A terapia diminui a inflamação da superfície ocular e contribui para desobstruir as glândulas sebáceas das pálpebras (glândulas de Meibômio).
O principal benefício da luz pulsada para tratamento do olho seco é que os sintomas desaparecem por bastante tempo.
Outro tratamento para o olho seco é o iLux. Por meio de um aparelho portátil, o médico aplica calor e compressão diretamente nas pálpebras.
Com isso, as glândulas são desobstruídas e voltam a secretar o meibum, substância que evita a evaporação do filme lacrimal.
Onde tratar o olho seco?
A Stratus Oftalmologia Avançada conta com uma equipe especializada no tratamento do olho seco com a Luz Intensa Pulsada e outras tecnologias.
A clínica fica nos Jardins, na cidade de São Paulo.
Para mais informações, ligue para (11) 3266-2768