Tratamento da Retinopatia Diabética em São Paulo
Há tratamento para a Retinopatia Diabética, doença que atinge a maioria dos pacientes diabéticos, após 20 anos do diagnóstico.
A retinopatia diabética (RD) é uma doença oftalmológica comum em pessoas com diagnóstico de diabetes. A retinopatia diabética tem tratamento, porém não tem cura, sendo uma importante causa de perda da visão em todo o mundo, principalmente em pessoas com mais de 60 anos.
Um estudo publicado no Journal of Society for Biomedical Diabetes Research, apontou que após 20 anos do diagnóstico, 99% dos pacientes com diabetes tipo 1 e 60% dos pacientes com diabetes tipo 2 terão algum grau de retinopatia diabética.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a incidência da RD no Brasil é de cerca de 39% na população diabética, com uma prevalência estimada em 2 milhões de casos. Uma vez que o aumento dos casos de diabetes no Brasil é preocupante, podemos ter, nos próximos anos, um crescimento importante de pessoas que irão desenvolver a retinopatia diabética.
Por que o diabetes prejudica a retina?
Para entender como o diabetes prejudica a retina, é preciso conhecer um pouco melhor essa estrutura ocular, popularmente chamada de “fundo de olho”. Trata-se de um tecido fino que recobre a parte posterior do olho, composto por milhões de células fotorreceptoras. Ou seja, são células que captam a luz e a envia para o cérebro, por meio do nervo óptico, para formar a visão.
Outra característica da retina é que ela é altamente vascularizada, ou seja, repleta de vasos sanguíneos. O diabetes é uma doença que altera o metabolismo da glicose, devido à insuficiência ou à ausência de insulina no sangue. Quando a doença não é bem controlada, as taxas de glicose altas geram substâncias que se acumulam nos vasos sanguíneos e causam problemas em todos o sistema circulatório.
Uma vez que a retina é altamente vascularizada, também pode sofrer as consequências do mau controle do diabetes.
Tipos de Retinopatia Diabética
Agora que você já entendeu por que o diabetes afeta a retina, vamos conhecer os dois tipos de retinopatia diabética.
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Retinopatia Não Proliferativa
Em seus primeiros estágios, a retinopatia diabética se instala de forma silenciosa, ou seja, não causa sinais e sintomas aparentes. Nessa fase, surgem pequenos micro aneurismas (dilatação de vasos sanguíneos) que, eventualmente, podem ficar obstruídos.
Conforme a doença avança, a circulação sanguínea na retina fica bastante prejudicada e pode culminar no chamado edema macular diabético, em que a área central da retina, chamada de mácula, apresenta um inchaço importante.
Normalmente, o paciente não consegue perceber perda do campo visual nessa fase. Os danos nos vasos e o inchaço na retina só podem ser detectados nos exames oftalmológicos de rotina.
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Retinopatia Diabética Proliferativa
Na fase proliferativa, a doença começa a piorar e, na tentativa de melhorar a circulação sanguínea na retina, o organismos cria os chamados neovasos.
Entretanto, os neovasos são frágeis e não conseguem nutrir a retina. Eles acabam se rompendo e liberando sangue e outras substâncias na retina. Outra complicação é o surgimento de cicatrizes na retina, que podem levar ao seu descolamento.
Na fase proliferativa, o paciente pode apresentar algumas manifestações como:
- Visão turva
- Perda repentina da visão
- Manchas escuras que se movem (moscas volantes)
- Flashes de luz
Diagnóstico precoce pode melhorar o prognóstico da retinopatia diabética
Quando o paciente recebe o diagnóstico do diabetes, deve realizar consultas periódicas com um oftalmologista. Embora a doença não pode ser completamente evitada, o diagnóstico precoce possibilita um melhor resultado do tratamento para a retinopatia diabética.
Tratamento para a Retinopatia Diabética – quais são as opções
Atualmente, o tratamento da retinopatia diabética pode ser feito de várias maneiras. Contudo, o primeiro passo para evitar novos danos ou o agravamento do quadro é o controle rigoroso da glicemia.
Outro aspecto importante é que os tratamentos são individualizados, de acordo com o estágio dos danos na retina.
Entre as opções de tratamento da retinopatia diabética estão:
- Injeções intraoculares com medicamentos antifator de crescimento endotelial vascular (anti-VEGF)
- Fotocoagulação a laser na retina, para reduzir o crescimento dos neovasos e reduzir os derrames
- Vitrectomia – é uma cirurgia usada em pacientes que sofreram hemorragia devido ao rompimentos dos vasos sanguíneos da retina.
- Implante biodegradável de corticoide
Conclusão
Infelizmente, a retinopatia diabética afeta a maior parte das pessoas com diagnóstico de diabetes. O mais importante é manter um rigoroso controle da glicemia, além de realizar consultas e exames oftalmológicos de rotina. Embora não haja cura, o tratamento da retinopatia diabética pode prevenir a perda total da visão. Quanto antes a condição for tratada, melhor será o prognóstico da doença.
Tratamento da Retinopatia Diabética em São Paulo
A Stratus Oftalmologia Avançada conta em seu quadro clínico com vários oftalmologistas., como Dr. Ricardo Menon Nosé, Dra. Marcela Barreira e Dra. Maria Beatriz Guerios
A clínica oftalmológica fica localizada na cidade de São Paulo, na região dos Jardins.
Para agendar sua consulta, ligue para (11) 3266-2768.